Remuneração variável: o que é, como aplicar e quando usar
Entenda os tipos de remuneração variável, seus benefícios e como aplicá-la de forma eficaz para impulsionar resultados e engajar equipes.
Ivair Costa
7/9/20253 min ler


A remuneração variável é uma das ferramentas mais eficazes da gestão estratégica de pessoas. Quando bem implementada, ela alinha os objetivos dos colaboradores aos resultados do negócio, impulsiona o desempenho e fortalece a cultura de meritocracia.
Neste artigo, você vai descobrir:
O que é remuneração variável
Quais são seus principais tipos (ICP, ILP, PLR, comissões, bônus, etc.)
Como aplicar corretamente na sua empresa
Quando e por que utilizá-la para obter melhores resultados
O que é remuneração variável?
A remuneração variável é todo pagamento condicionado ao desempenho, seja individual, da equipe ou da empresa. Diferente do salário fixo, ela não é garantida, mas depende do alcance de metas, indicadores ou resultados previamente definidos.
Essa modalidade pode ser aplicada a diferentes públicos: executivos, lideranças, equipes operacionais, áreas comerciais e administrativas.
Por que implementar a remuneração variável?
Empresas que adotam programas estruturados de remuneração variável colhem benefícios como:
Maior foco em resultados e produtividade
Alinhamento entre performance individual e metas corporativas
Reconhecimento tangível por conquistas e entregas
Aumento no engajamento e senso de dono
Retenção de talentos de alta performance
Segundo estudos da Mercer e Aon, organizações com políticas claras de incentivo variável tendem a apresentar maior performance financeira e menor turnover.
Tipos de remuneração variável mais utilizados
A seguir, veja os principais modelos de remuneração variável aplicados no mercado, com base nas melhores práticas de consultoria e metodologias como Hay, Korn Ferry e Mercer.
1. ICP (Incentivo de Curto Prazo)
Pagamento anual (ou semestral) baseado no atingimento de metas individuais e corporativas.
Indicados para: colaboradores em geral, lideranças e equipes administrativas.
Exemplo: bônus anual vinculado a metas de EBITDA, produtividade ou KPIs específicos.
2. PLR (Participação nos Lucros e Resultados)
Modelo regulamentado por lei (Lei 10.101/2000), em que os colaboradores recebem parte dos lucros da empresa.
Recomendado para: empresas de todos os portes.
Vantagem: isenção de encargos trabalhistas e alinhamento com os resultados do negócio.
3. ILP (Incentivo de Longo Prazo)
Voltado para retenção e valorização de talentos estratégicos e executivos. Baseia-se em metas de longo prazo (2–5 anos).
Exemplos de modelos: stock options, phantom shares, bônus diferido.
Benefício: reforça o compromisso com a visão de longo prazo e a sustentabilidade da empresa.
4. Comissões e premiações para força de vendas
Pagamentos variáveis proporcionais à performance comercial (volume de vendas, faturamento, novos contratos).
Indicados para: equipes comerciais.
Importância: acelera o atingimento de metas e diferencia os top performers.
5. Bônus por projeto ou metas específicas
Pagamentos únicos ou sazonais atrelados a projetos, entregas ou desafios específicos.
Exemplo: bônus por implementação de sistemas, abertura de filiais ou melhorias de processos.
Como aplicar a remuneração variável com eficácia?
1. Defina objetivos claros e mensuráveis
Use metas SMART (específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais) para garantir clareza e foco. Integre metas individuais, por área e corporativas.
2. Escolha os indicadores certos
Utilize KPIs financeiros, operacionais e comportamentais alinhados à função e ao nível hierárquico.
Exemplos: EBITDA, índice de produtividade, margem de contribuição, satisfação do cliente, indicadores ESG.
3. Comunique de forma transparente
A clareza sobre como o modelo funciona é essencial. Explique:
Quais são os critérios
Como o cálculo será feito
Quando o pagamento será realizado
Quais são os limites (mínimos e máximos)
4. Implemente com governança
Crie políticas formais e validadas pela alta liderança
Avalie comitês de remuneração para aprovar metas e resultados
Utilize sistemas de gestão de performance integrados
5. Monitore, ajuste e evolua
A remuneração variável deve ser dinâmica. Avalie a efetividade do modelo, faça ajustes conforme o ciclo do negócio e mantenha aderência com o mercado e a estratégia organizacional.
Quando usar a remuneração variável?
Quando a empresa quer direcionar foco para resultados específicos
Em momentos de crescimento, transformação ou turnaround
Para fortalecer a cultura de desempenho e reconhecimento
Para reter talentos estratégicos ou lideranças-chave
Em ambientes de alta competitividade, como áreas comerciais
Conclusão
A remuneração variável é uma poderosa ferramenta de gestão que, quando bem estruturada, aumenta a performance, fortalece o engajamento e conecta os colaboradores à estratégia da empresa.
Mais do que um bônus ou uma comissão, trata-se de um instrumento estratégico de valorização do capital humano e potencialização dos resultados organizacionais.
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